Instalação da Estação Meteorológica da Laje de Santos
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- Publicado: Terça, 14 Outubro 2014
No dia 09 de setembro de 2014, pesquisadores e técnicos do IOUSP participaram da atividade de instalação da Estação Meteorológica no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (PEMLS, Fundação Florestal). A estação integra a Rede de Monitoramento Marinho do Estado de São Paulo (REMMAR-SP).
A instalação contou com apoio do B/Pq. Alpha Delphini, equipes dos Laboratórios de Hidrodinâmica Costeira e Instrumentação Oceanográfica (IOUSP), da Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (FUNDESPA), da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e do PEMLS. Os trabalhos estão sendo realizados em cooperação com o Prof. Dr. Roberto Fontes, da UNESP-São Vicente e com o apoio da PETROBRAS.
A estação está equipada com sensores para medição de intensidade e direção do vento, pressão atmosférica, temperatura do ar, umidade relativa, precipitação e radiação solar. Todas estas informações são medidas a cada uma hora.
Rede de Monitoramento Marinho do Estado de São Paulo
A REMMAR-SP, sob coordenação do Prof. Dr. Belmiro Castro, tem por objetivo o lançamento de estações autônomas de medição de parâmetros meteoceanográficos e a criação de um centro operacional para monitoramento e disponibilização das informações coletadas para a sociedade, em tempo quase-real.
Atualmente, a rede conta com as estações meteorológicas e maregráficas das Bases Pesquisa do IOUSP (Ubatuba e Cananeia) e o fundeio correntográfico no Canal de São Sebastião. Estes dados são disponibilizados na página do REMMAR-SP. As bases de pesquisa contam com transmissão via celular e internet, que permitem atualizações a cada 6 ou 30 minutos.
Parque Estadual Marinho da Laje de Santos
O PEMLS é um local de grande interesse para a conservação da diversidade biológica na costa do Estado de São Paulo, configurando-se como único parque marinho dentre as Unidades de Conservação do litoral paulista
O parque abrange a Laje de Santos, os Parcéis do Bandolim, das Âncoras, Brilhante, do Sul e Novo, além dos Rochedos do Calhaus. Essas formações atraem grande concentração de peixes de passagem e recifais na área, além de fornecer abrigo e alimentação para diversas espécies de aves marinhas e tartarugas.